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Sou professora da SEDF e escritora também...comecei a escrever por acaso, e como trabalho em um ambiente mágico e ladeada por crianças, despertou em mim, uma vontade imensa em escrever e contar poesias e histórias para elas.Desenvolvo um projeto de leitura na biblioteca para incentivar a leitura, inclusive de poesias. A Poesia de Liquidificador consiste em um método descoberto e inventado por mim para ensinar e estimular os alunos a criarem suas próprias poesias. Lendo a receita da poesia de liquidificador, a imaginação é estimulada!Surge cada poesia, como se fosse uma receita de bolo da vovó! Uma delícia de se ler! Bom apetite! Ou seja, boa leitura! Obrigada por ler e incentivar a leitura! Um beijinho com cheirinho de chiclete! Flávia de Moraes.

sábado, 13 de novembro de 2010

Projeto Brincando de Biblioteca atenderá 1,5 mil crianças em 2010........

Projeto Brincando de Biblioteca atenderá 1,5 mil crianças em 2010.

Publicação: 11/11/2010 
A professora Dinorá entre seus alunos: 'Queremos que esses jovens passem a ser multiplicadores da leitura na escola' (Breno Fortes/CB/D.A Press )
A professora Dinorá entre seus alunos: "Queremos que esses jovens passem a ser multiplicadores da leitura na escola"
Há 15 anos ela não assina mais a folha de ponto numa escola pública. Está aposentada. Nem por isso, a professora Dinorá Couto, 57 anos, abandona os alunos. A paixão pelos livros levou essa mineira de Bom Despacho a desenvolver um projeto com crianças de 9 a 13 anos de escolas classes e centros de ensino do Distrito Federal. Com uma agenda lotada e uma mala cheia de livros, ela, sozinha, atende em média cinco escolas por semana.

 Voluntária da biblioteca em braile Dorina Nowill, de Taguatinga, desde que se aposentou, Dinorá sempre gostou de estar entre os livros e criou o projeto Brincando de biblioteca, cujo objetivo é estimular nos estudantes o prazer pela leitura e fazê-los agentes multiplicadores desse hábito com as famílias e a comunidade. 

Franzina, Dinorá aparenta tripilicar a força quando chega às escolas com sua mala de livros que pesa cerca de 30kg. Isso não parece ser empecilho para o desenvolvimento das atividades. Este ano, Dinorá atenderá mais de 1.500 crianças em 20 escolas. Em 2009, cerca de mil crianças participaram das atividades. O projeto existe há quatro anos e ganhou uma forcinha do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). “O verdadeiro objetivo deste projeto é estimular os alunos a usarem o tempo do recreio para ler. Queremos que esses jovens passem a ser multiplicadores da leitura na escola”, conta ela, que passou 25 anos em sala de aula.

As oficinas literárias consistem em três horas de leitura e criação de performances, peças de teatro e poesias. Desde o início, o programa transformou mais de cinco mil estudantes em multiplicadores de leitura. Os alunos, divididos em grupos, precisam ler e discutir pelo menos uma obra do acervo. Cada etapa tem um tema central como objetivo de trabalho. Para 2010, foram escolhidas questões relacionadas à convivência escolar e disseminação da cultura da paz.

No Centro de Ensino 801, do Recanto das Emas, Joaquim Humberto Carvalho, 10 anos, leu pela primeira vez o livro Os direitos da criança, de Ruth Rocha. “Eu pensei em fazer o papel de um dos personagens do livro da história que fala sobre os direitos da criança”, inspira-se. Joaquim também garante que adora ler, porque “sabe desenhar”, e as figuras dos livros ajudam na sua criatividade.

Fernanda de Castro, 11 anos, diz que aprendeu sobre a preocupação com a natureza e a importância do respeito. “Eu li Dora das árvores (de Vera Lúcia Dias) e o que me chamou a atenção foi o amor que ela tinha por todos os seres vivos”, conta. Dinorá se diz satisfeita ao ver o resultado final das oficinas. “As crianças são muitos elétricas no começo, mas depois o trabalho vai se desenvolvendo de uma forma agradável e, quando elas se veem no final com suas apresentações, os 
olhos não param de brilhar”.

Para o orientador educacional Emilio Curi Neto, do Centro de Ensino 801, o processo de evolução e o interesse pela leitura aumentaram depois da chegada do Brincando de biblioteca na escola. “É a segunda vez que o programa vem à escola. Na primeira vez achamos que aumentou a produtividade das crianças. Agora, vamos comparar com a primeira, ver o que mudou e fazer um balanço”, esclarece Emilio. Os alunos recebem um certificado após cada sessão. Dinorá Couto aceita doações para o aumento do acervo e agenda visitas em escolas interessadas em participar do projeto. Mais informações pelo endereço dinoracouto@gmail.com.